A profissão de corretor de imóveis

Olá, corretor de imóveis! 
Você que escolheu o mercado imobiliário para desenvolver seu talento de vendas.
 Eu quero falar com você! 



Ser um intermediário em negociações de imóveis é uma tarefa importantíssima. Ela requer estudo e prática como qualquer outra profissão. Requer talento, paciência, dedicação. 

 Rede inicial de apoio


Precisa-se também de uma rede inicial de apoio, que te permita trabalhar sem salário, esperar pela comissão, ou se bancar nos momentos mais difíceis.

 Bancar não somente a si, mas à sua rotina profissional, o que inclui transporte, alimentação, gastos com telefonia e divulgação dos imóveis captados.



 Para fazer dinheiro, o corretor precisa investir. 


E é exatamente este o ponto negativo que desestimula a muitos. A família não entende esse tempo, não te dá esse tempo, não tem a mesma fé que você na profissão. 

 Pode até compactuar de suas primeiras alegrias e expectativas ao pegar o seu CRECI e ser convidado para se unir a uma primeira equipe. Mas, quando a realidade aponta lá longe, a família te cobra os resultados. Afinal, você, corretor, não é o sonhador mimado que tem as contas pagas. 

 Você é a pessoa 


Que tem projetos, sonhos sim, necessidades urgentes, e que precisa trabalhar e ganhar dinheiro, honesto. Talvez, as pessoas te acusem por perder tempo com corretagem enquanto poderia estar fazendo qualquer outra coisa. Motorista de aplicativo, por exemplo. Vendendo alguma coisa: cosmético, roupa de ginástica, fazendo quentinha. Pouca gente te incentiva a se dedicar aos estudos, concluir uma faculdade. As pessoas parecem que se preocupam mais com o seu bolso, e olha que nem pagam as suas contas... 

Perfil


A verdade é que no universo dos corretores tem muita gente boa, cheia de garra e esperança! Tem aqueles que vivem literalmente da corretagem.
 E tem também um grupo mais privilegiado, formado na maioria por aposentados, que decidiram ocupar-se de com uma rotina menos exaustiva e mais diversificada, conhecendo novas pessoas, fazendo novos vínculos, e se permitindo produzir, somar neste marcado e fazer dinheiro, sem a pressão da necessidade. Você, que é aposentado, é sim, uma parte consistente desse mercado. E são os que mais ficam, os que resistem, os que já experientes na vida, se tornam ainda mais credibilizados e potentes profissionais da corretagem. 




 A mulher, mãe de filhos crescidos, também forma outra farta fileira nesse mercado que tem braços largos e fortes. Assim, como as mulheres que buscam independência financeira, mas precisam resguardar seu tempo como mães e esposas.

 Tem os jovens que querem estudar e seguir uma carreira promissora; e enquanto isso, precisam satisfazer às cobranças sociais, precisam trabalhar, para parárem de ser chamados de "filhinhos de papai" ou no mais comum dos cenários, "vagabundos", dependendo da classe social que ocupam. 

Quem nunca associou o corretor à imagem de quem foge do trabalho?

 Corretor de imóveis é profissão de oportunidade. 


A vida te apresenta essa chance. Alguns testam. Outros, mergulham de cabeça. E pra quem acha que é molezinha... Tente sobreviver da profissão, só dessa profissão. E depois, me diga, como se sentiu vendo seus boletos com data de vencimento e sua conta aguardando uma comissão que não tem dia nem hora pra chegar. 

Vamos lá ao que importa: como sobreviver às intempéries da profissão? Quando a gente começa a pensar em ser corretor, pensa primeiro em se unir a uma imobiliária. Pegar a experiência do mercado é importante. 

 Daí, se você ainda não tem CRECI, a imobiliária te ajuda, permitindo que você faça um estágio remunerado, ou faz um acordo em que te remunerará com comissões não integrais, a fim de você conseguir pagar seu curso, tirar seu CRECI, até que,finalmente, você esteja habilitado a receber os honorários legítimos da classe.

Força 


 Essa "força" é muito positiva, afinal, é o incentivo que você precisa para prosseguir e concluir seus 6 a 8 meses de curso de qualificação técnica. 

Depois disso, você parte para o mercado com mais força. E aí, vale o que você já aprendeu na prática. Se você foi é um atendente, que participa dos sorteios, atende clientes do salão, espera retorno dos leads tanto disputados pelos colegas, faz repiques todos os dias, e ligações com as intyermináveis listas furadas que te oferecem em troca de pizza, mas...nunca pegou sequer um contrato para dar uma lida... 

Bem, lamento dizer que você ainda não está preparado para desbravar o mercado autônomo. 
E você sabe disso. O seu gerente, o seu diretor ainda são os que dominam os detalhes da venda. E até para uma corriqueira locação, você talvez, não esteja preparado. 

 Você não sabe examinar uma ficha, qual empresa faz a melhor e/ou a mais rápida e segura análise de um pretendente inquilino, você não sabe fazer um contrato. 
 Daí, você pode pensar que a internet está cheia de modelos já prontos. E eu te pergunto: você pode garantir cada linha que copia e cola? Bem, cada imóvel, cada proprietário, tem sua particularidade. 

Identidade

Contratos precisam ter a sua identidade profissional na forma de redação, nos aspectos que valoriza, nos cuidados jurídicos aos quais deve dar relevância.
 Se você não for capaz de elaborar um contrato bem redigido, à luz da Lei e respeitando as particularidades e importâncias levantadas pelo proprietário do imóvel e os direitos e deveres de cada parte, então, você precisa atentar para esta mudança em sua rotina profissional. Estou falando das locações. 

Mas, no que tange às vendas, a responsabilidade se multiplica, pois nenhum negócio é igual ao outro. Você se depara o tempo todo com um novo aprendizado. E são inúmeras as formas de aprender, inclusive errando. 

 Se você tem anos de CRECI ou começou agora, não importa o tempo. O que importa é que chegou a hora de você saber caminhar sozinho, se unir a quem pode agregar ao seu trabalho conhecimento e potencial, e ganhar uma nova identidade como corretor. 

Dessa vez, você assumirá o conhecimento como meta e vai se tornar um especialista. 
Se você não admite ser menos que isso, então, você está preparado para a autonomia.

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